sexta-feira, 6 de junho de 2014

A REUNIÃO DA AOSB DE 6 DE JUNHO FOI, COMO SEMPRE, UM GRANDE SUCESSO!!

A palestrante Luciana do Amaral, enfermeira estomaterapeuta da empresa CONVATEC prestou diversas orientações relevantes no que se refere aos cuidados que todos os ostomizados devem ter com seus estomas e com toda pele ao redor dos mesmos.  Foram abordadas atitudes preventivas para se evitar complicações: a placa adesiva da bolsa deve ser cortada exatamente do tamanho do estoma, sem deixar espaços para que ocorra possíveis infiltrações das fezes e urina, porém, caso ocorra, deve haver a troca imediata da placa. O ostomizado deve também obedecer o prazo médio para troca da bolsa, isso ajuda a manter a saúde e integridade da sua pele.

A palestrante salientou ainda a importância do ostomizado evitar pegar pesos excessivos, pois tais esforços facilitam a ocorrência do prolapso e a formação de hérnias. Contudo, o mais importante da palestra foi que todos os ostomizados puderam tirar suas dúvidas a cerca do tema e muitos se sentiram a vontade para relataram suas próprias experiências. 

Ao final da palestra tivemos a apresentação do ostomizado Claudisbel com seu violão. Ele cantou músicas muito conhecidas de todos e com a sua bela voz deu a nossa reunião um tom bem mais alegre e ao mesmo tempo aconchegante ao ambiente.

Baixe AQUI o PDF sobre “Como cuidar de uma estomia”

Momento dos Agradecimentos
A AOSB agradece:
- A presença de todos os ostomizados, familiares e amigos;
- a enfermeira Luciana Amaral da Convatec por ter nos proporcionado essa maravilhosa palestra;
- a Coloplast por nos ter proporcionado um delicioso lanche;
- a presença dos representantes das empresas de produtos para ostomizados: Geovana, Glauco e Sheila (Coloplast), Carla (LF Hospitalar), Andressa (Holister), Anderson e Vanessa (CBA Hospitalar).





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Declaração dos Direitos dos Ostomizados

Esta Declaração dos Direitos dos Ostomizados apresenta as necessidades especiais desse grupo específico e os cuidados que eles requerem. Eles precisam receber as informações e cuidados que os capacitem a viver uma vida autônoma e independente e participar de todos os processos decisórios.
É o objetivo declarado da Associação Internacional de Ostomizados que essa Declaração de Direitos seja reconhecida em todos os países do mundo.
O ostomizado deve:
1. Receber aconselhamento pré-operatório para assegurar que ele tenha pleno conhecimento dos benefícios da cirurgia e dos fatos essenciais sobre viver com um ostoma.
2. Ter um ostoma bem feito e bem localizado, com consideração integral e adequada ao conforto do paciente.
3. Receber apoio médico e profissional experiente e cuidados de
enfermagem especializada em ostomas nos períodos pré e pós operatório, tanto no hospital como na sua comunidade.
4. Receber apoio e informação para o benefício da família, cuidadores e amigos, a fim de aumentar o entendimento sobre as condições e adaptações que são necessárias para se alcançar um padrão de vida satisfatório com um ostoma.
5. Receber informações completas e imparciais sobre todos os
fornecimentos e produtos relevantes disponíveis em seu país
6. Ter acesso irrestrito à variedade de produtos acessíveis para
ostomia.
7. Receber informações sobre sua Associação Nacional de Ostomizados e os serviços e apoio que podem ser oferecidos.
8. Estar protegido de toda e qualquer forma de discriminação.
9. Estar seguro de que toda informação pessoal relacionada à sua cirurgia de ostomia será tratada com discrição e confidencialidade para manter sua privacidade; e que nenhuma informação sobre sua condição clínica será divulgada por qualquer pessoa que a possua, para entidades envolvidas com a
fabricação, comércio ou distribuição de materiais relacionados à ostomia; nem poderá ser divulgada para qualquer pessoa que se beneficiará, direta ou indiretamente, por causa de sua relação com o mercado de produtos de ostomia, sem o consentimento expresso do ostomizado.

Emitido pelo Comitê de Coordenação da IOA em junho de 1993
Revisado em junho de 1997
Revisado pelo Conselho Mundial em 2004 e 2007.