segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

COMEMORAÇÃO DE NATAL DA ASSOCIAÇÃO DE OSTOMIZADOS DE BRASÍLIA.



 

"Meus amigos guerreiros, passo por aqui hoje para agradecer de coração o nosso encontro do dia 04 dezembro de 2015. Foi muito especial pois conseguimos dividir nossas histórias de uma forma leve, agradável e bem descontraída. Tenho certeza que saímos fortalecidos e sabendo que juntos seremos mais fortes! Foi uma reunião diferente, espero que todos tenham aproveitado!!! Agradeço a presença de todos os associados, parceiros, parentes e amigos que foram nos prestigiar."

Nilza de Fátima Fonseca
Presidente da AOSB

FELIZ NATAL!!!

 
 
 
 
 


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

ÚLTIMA REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS OSTOMIZADOS DE BRASÍILIA - AOSB, DO ANO DE 2015.



PREPAREM-SE PARA NOSSA ÚLTIMA REUNIÃO DO ANO DE 2015!! COMEMORAREMOS O NOSSO NATAL!!
DATA: 04 DE DEZEMBRO, SEXTA-FEIRA.
HORÁRIO: 08 HORAS
LOCAL: NA SALA 20, ANEXO II, 1º ANDAR DO HUB - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA, SGAN 605 NORTE, L2 NORTE, ASA NORTE. 

OBS.: 

1)PEDIMOS, QUE TODOS, SE POSSÍVEL, USEM A CAMISETA DA AOSB. CASO QUEIRAM ADQUIRIR, ESTAREMOS VENDENDO NA HORA (R$ 15,00). MAS, COM OU SEM CAMISETA, TODOS SERÃO RECEBIDOS COM MUITO CARINHO, POIS O IMPORTANTE É A PRESENÇA DE TODOS VOCÊS!!

2)APÓS ESSA REUNIÃO DE DEZEMBRO, ENTRAREMOS EM RECESSO, RETORNANDO SOMENTE NO MÊS DE FEVEREIRO

GRANDE ABRAÇO PARA TODOS!! NOS VEMOS LÁ!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

VEJA COMO FOI A COMEMORAÇÃO DO DIA DOS OSTOMIZADOS PELA AOSB!!

PALAVRAS LINDAS E EMOCIONADAS PROFERIDAS PELA PRESIDENTE DA NOSSA ASSOCIAÇÃO, NILZA DE FÁTIMA FONSECA, QUE RESUMEM COMO FOI O EVENTO:

Aprendi que o tempo cura, que a magoa passa, que a decepção não mata, que hoje é reflexo de ontem, que os verdadeiros amigos permanecem e que a dor fortalece. Aprendi que sonhar não é fantasia, que a beleza não está no que vemos e sim no que sentimos e que VIVER é Simplesmente Sensacional!!! Por isso meus amados vamos VIVER intensamente cada segundo de nossa VIDA! Está aqui registrado a prova de tudo isso! Obrigada por esse dia de hoje, em especial a Prof. Ivone, Ana Lucia, e nossas três parceiras Coloplast, Hollister e Convatec que fizeram esse evento acontecer! Obrigada aos alunos de enfermagem da UNB que abrilhantaram nosso evento, aos colaboradores, amigos e familiares e nós ostomizados é claro! Amo todos voces! 
 

 

 

 

 

   

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A ASSOCIAÇÃO DOS OSTOMIZADOS DE BRASÍLIA (AOSB) COMEMORARÁ O DIA NACIONAL DOS OSTOMIZADOS.


 
CONVITE
É com muito prazer que a Associação convida todos os seus Ostomizados, familiares e amigos para nossa importante confraternização que homenageará o Dia Nacional do Ostomizado, comemorado comumente no dia 16/11.
Nossa comemoração será no dia 28/11/2015 (sábado); de 08 às 12 horas; no Parque da Cidade - atrás do Prédio de Administração do Parque - Sudoeste. 
Referência: Próximo ao parque Nicolândia.
PROGRAMAÇÃO:
• Momento saúde: aferição de pressão arterial, glicemia e orientações sobre cuidados em saúde e na manipulação das ostomias;
• Momento lazer: musicas em voz e violão para confraternização dos participantes e Bingo;
• Stand de representantes: apresentação dos produtos disponíveis no mercado para os portadores de ostomias com distribuição de Folders informativos;
• Caminhada ecológica pelo Parque da Cidade;
• Coffee Break.

Lembretes:
. Estaremos no local vendendo as camisetas no valor de R$ 15,00.
. O evento acontecerá sob tenda. 

É muito importante a presença de todos para abrilhantar nosso evento!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

16 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DO OSTOMIZADO.



A AOSB  DEIXA AQUI SUA HOMENAGEM A TODO OSTOMIZADO PELO SEU DIA. QUE DEUS ABENÇOE A TODOS COM MUITA SAÚDE, PAZ E FELICIDADES!!

VEJA COMO FOI A ÚLTIMA REUNIÃO DA AOSB DO DIA 6 DE NOVEMBRO!!

Meus queridos!
Nossa reunião foi um sucesso!! Nossos associados estão mais participativos e com isso vejo um crescimento em prol da nossa associação. Vamos continuar unidos para que possamos alcançar nossos objetivos. Hoje em especial quero agradecer nosso palestrante Ricardo Zannata, que com seu carinho e paciência nos falou sobre Ostomia de um modo geral. Agradecer pela presença e apoio dos parceiros da Coloplast, Convatec e Vita Medical, de todos os associados, parentes, amigos, professora Ivone e seus alunos, e enfermeiros do HUB.    
(Nilza de Fátima Fonseca - Presidente da AOSB)

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Colostomia: como cuidar da pele irritada pelo uso da bolsa.

Associação dos Ostomizados de Brasília - AOSB: Ostomia sem fronteiras: Coceira ao redor do estoma...

Associação dos Ostomizados de Brasília - AOSB: Ostomia sem fronteiras: Coceira ao redor do estoma...: Ostomia sem fronteiras: Coceira ao redor do estoma : Christiane e Cláudia Yamada É muito comum uma pessoa ostomizada sentir uma coceirin...

REUNIÃO DO MÊS DE NOVEMBRO DA AOSB.

DEUS NOS PROPORCIONARÁ, MAIS UMA VEZ, A CHANCE DE CONFRATERNIZARMOS, TROCARMOS EXPERIÊNCIAS E VIVERMOS JUNTOS MOMENTOS FELIZES. ACRESCENTEM EM SUAS AGENDAS:

ASSUNTO DA PALESTRA: COMO CUIDAR DE UMA OSTOMIA.
PALESTRANTE: RICARDO ZANNATA
DATA: 06/11/2015
HORÁRIO: 08 HORAS
LOCAL: PRÉDIO DO PRONTO SOCORRO, SALA 20, DO HUB - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA -  SGAN 605, L2 NORTE, ASA NORTE - BRASÍLIA.
GRADUAÇÃO: ENFERMEIRO ESTOMATERAPEUTA, PÓS -  GRADUADO PELA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB E REPRESENTANTE TÉCNICO DA ÁREA HOSPITALAR DA EMPRESA CONVATEC.

OBSERVAÇÃO: NESTE ENCONTRO TEREMOS O MOMENTO DO NOSSO LANCHE HABITUAL E TAMBÉM DE CONVERSARMOS SOBRE O EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO DIA DOS OSTOMIZADOS (16 DE NOVEMBRO), POR ISSO A IMPORTÂNCIA DA PRESENÇA DE TODOS.


*** PARA CONHECER MELHOR SOBRE O ASSUNTO QUE SERÁ ABORDADO NA PALESTRA E OUTROS MAIS, NAVEGUE NO PORTAL DOS OSTOMIZADOS (OSTOMIZADOS.COM), CLICANDO DIRETO SOBRE O LINK ABAIXO:

terça-feira, 4 de agosto de 2015

TROCANDO EXPERIÊNCIAS DE VIDA - OSTOMIZADA REBECCA ZAMOLO

 

 



I have my final surgery tomorrow, so I decided to write this letter:
Dear Ostomy Bag,

When I got you 9 months ago I had no idea what I would do with you, and I honestly didn’t want you. You made me different, you switched up a routine I had been doing all my life, and you forced me to change. I wasn’t even sure I’d be able to do the activities I loved anymore.
It was tough at first, you put me through a boot camp of learning, and there were a lot of tears. I didn’t think I was going to be able to make it work with you, and even thought about giving up.
But time went by, and you got easier. I started to appreciate how good you made me feel, especially after suffering for so long before I had you. I started to forget I even had you, and soon realized that I was able to do all the things I loved with you on my side. And I started to love you.
Looking back on the past 9 months, I am so thankful to have had you. You have taught me that beauty is not just skin deep, but so much more. Beauty is strength, courage, and fearlessness. You helped me find myself and give me a confidence that would in turn inspire others. You showed me how beautiful and special life is, and let me truly enjoy it again.
Ostomy Bag- as I sit hear and type this with tears rolling down my face, how do I say THANK YOU for everything you have done for me? YOU SAVED MY LIFE. As I head into my final surgery I am hopeful and excited for the future you have allowed me to have. And I know that if at some point I need you again, my life will still be great.

So thank you Ostomy Bag for showing me how special this life is, and letting me live it to the fullest.
XOXO,
Rebecca
photography by Mulberry Tree Design Studio


TRADUÇÃO (por Cristina de Souza)
  
Terei minha cirurgia final amanhã. Decidi escrever esta carta: querida colostomia, quando coloquei vc há 9 meses atrás eu não tinha ideia como faria c vc e honestamente vc era uma coisa que Eu não queria. Vc me fez diferente, vc mudou a minha rotina . Eu não tinha certeza se seria capaz de fazer as coisas que eu tanto gostava. A princípio este foi o meu pensamento.No início foi um grande aprendizado, foram muitas lágrimas. Eu não pensei que pudesse conviver com vc e pensei em desistir. O tempo passou e foi ficando mais fácil. Comecei a reconhecer o quanto vc me fez sentir bem, especialmente após um longo período de sofrimento antes de ter vc. Comecei a esquecer que tinha vc e rapidamente percebi que eu era capaz de realizar todas as coisas que eu amava com vc do lado no meu corpo. Comecei a amar vc. Voltando no tempo ( 9 meses atrás), sou muito agradecida de ter tido vc. Vc ensinou-me que beleza não é somente pele, mais muito mais. Beleza é força, coragem é não ter medo. Vc me ajudou a me encontrar e me deu a confiança que serviu de inspiração para outros. Vc me mostrou como a vida é bonita e especial e dela me fez desfrutar. Colostomia estou sentada aqui e escrevendo com lágrimas caindo no meu rosto, como posso dizer OBRIGADO por tudo que vc fez para mim! Vc salvou minha vida. Estou indo para a minha cirurgia final com esperança e animada para um futuro que vc me permitiu ter. E eu sei se por algum motivo eu necessitar de vc , minha vida continuará ótima.

Muito obrigada bolsa de ostomia por mostrar-me como esta vida é especial e me deixar viver ao máximo.

Beijos,

Rebecca

REUNIÃO DA AOSB DO MÊS DE AGOSTO. PROGRAME-SE!!


Contamos com a presença de todos para mais um encontro cheio de descontração, confraternização e  aprendizado. Estaremos ainda comemorando o dia dos pais (9 de agosto). 

DATA: 07 de agosto (sexta-feira).
LOCAL: Auditório número 1 do HUB - Hospital Universitário de Brasília, SGAN 605 Norte, L2 Norte, Asa Norte.
HORÁRIO: 08:00 hs 
TEMA DA PALESTRA: OSTOMIA - APRENDENDO A LIDAR E SE ADAPTAR.
GRADUAÇÃO: Formada em Psicologia pelo Centro Universitário de Brasília (UNB); pós-graduação lato senso em Psicologia Oncológica pelo INCA - Instituto Nacional de Câncer; é mestre e doutora pelo programa de pós graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde da UNB. 
Atualmente a Senhora Juciléia é Psicóloga do Hospital Universitário de Brasília (HUB), responsável pelo serviço de Psicologia Oncológica e várias outras funções dentro do HUB; e ainda é professora do curso de Psicologia da UNIP. Tem experiência na área de Psicologia de saúde e hospitalar com ênfase nas áreas de oncologia, nefrologia e outros. 
  
Foto de Ostomizados de Brasília.
Psicóloga Juciléia

terça-feira, 7 de julho de 2015

PRESIDENTE DILMA SANCIONA ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E REPRESENTANTES DOS OSTOMIZADOS ESTIVERAM PRESENTES NA CERIMÔNIA.

Sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência no Palácio do Planalto.
Lei Brasileira da Inclusão - LBI
No dia 06 de julho de 2015, às 16 horas, estivemos presentes no Palácio do Planalto em Brasília para a sanção do Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão - LBI, pela presidente Dilma Roussef
Rubens Gil Junior e Damaris Morais
Conselheiros no CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Discursaram no evento além da presidente : Antônio José - Secretário Nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Aluízio Mercadante - Ministro da Casa Civil e Pepe Vargas - Ministro dos Direitos Humanos.
(Matéria e fotos retirada do face de Damaris Morais, da Associação dos Ostomizados de Goiânia-AOG).

Presidente da ABRASO Rubens Gil Júnior e Damaris Morais (AOG).



CLIQUE AQUI E SE INFORME MELHOR SOBRE O QUE MUDA COM A APROVAÇÃO DO NOVO ESTATUTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
(Matéria do Portal Brasil).

CONFIRA COMO FOI A REUNIÃO DA AOSB DO DIA 3 DE JULHO.

 Palavras da Presidente da AOSB, Senhora Nilza Fonseca:

"Meus queridos, estou aqui hoje para agradecer a Deus pelo dom da vida e pela oportunidade que ELE nos deu de poder participar de mais uma reunião dos ostomizados. Essa reunião foi muito especial, pois tivemos o privilégio de receber mais uma vez nossa grande companheira Damaris Morais, de Goiânia. Pessoa incrível que nos alegrou, e com seu carinho e dedicação nos ensinou como lidar com nossos "Limites". Começou o bate papo com a dinâmica do barbante. Muito legal!!! Obrigada de coração amiga Damaris! Que Deus lhe abençoe sempre! Quero agradecer também a Coloplast pela sua presteza e apoio, a Convatec, a Hollister, a VitaMedical, pelo carinho e apoio, os profissionais da área de saúde, Prof. Ivone e Dra. Ana Lúcia, e aos demais que estavam presentes pela dedicação, os familiares, amigos e a todos os ostomizados que mesmo com suas dificuldades não deixaram de ir ao nosso encontro. Obrigada a todos!!!".
Obs.: Para baixar gratuitamente a Cartilha da Damaris Morais,  " Mulher Ostomizada você é capaz de manter seu encanto ", basta acessar o www.ostomizados.com

quinta-feira, 2 de julho de 2015

REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS OSTOMIZADOS DE BRASÍLIA DO MÊS DE JULHO.

É com muita felicidade que realizaremos mais uma reunião da nossa Associação!!

Data: 3 de julho.
Local: Auditório 1 do Hospital Universitário de Brasília (HUB),  SGAN 605, L2 Norte, Asa Norte.
Horário: 8:00 horas.

Palestrante: Damaris Morais.
Bacharel em Letras e concluindo o Curso de Psicologia; Coordenadora do Projeto CONVIVER, de apoio aos Ostomizados da Associação de Goiânia; e autora da Cartilha
 " Mulher Ostomizada você é capaz de manter seu encanto."

** Visite o site www.ostomizados.com   e   baixe a CARTILHA gratuitamente!!

Assunto: Como superar limites e viver melhor sendo Ostomizado.

Contamos com a presença de todos!!



quinta-feira, 18 de junho de 2015

A ASSOCIAÇÃO DOS OSTOMIZADOS DE BRASÍLIA É ENTREVISTADA PELO CORREIO BRAZILIENSE.

A nosso Associação AOSB teve a honra de após muito tempo de anonimato, perante a mídia, ser entrevistada pelo destacado jornal local Correio Brasiliense, na pessoa da sua Presidente Nilza de Fátima Fonseca, no dia 24 de abril de 2015. Confira abaixo a matéria!!

MEDICINA

Esperança junto ao corpo

Certos procedimentos, sobretudo no intestino, levam as pessoas a conviver com uma bolsa coletora. O acessório exige um período de adaptação, mas seu uso pode se reverter em qualidade de vida

 

No primeiro momento, vem a rejeição. Ter uma bolsa coletora parece uma medida constrangedora e desagradável. Mas, depois, a resistência inicial é trocada por um sentimento bem diferente: a gratidão. “Nós até a chamamos de bolsa da vida”, define Guilherme Caetano Lucas, vice-presidente da Associação dos Ostomizados de Brasília (Aosb). O objeto é obrigatório para quem tem um ostoma abdominal — uma abertura que liga o intestino ou o sistema urinário ao ambiente externo. O órgão afetado não pode ser controlado voluntariamente, por isso a necessidade de um recipiente coletor.

Qualquer pessoa pode vir a precisar do procedimento de ostomia (ou estomia). As causas são variadas. “As principais são o câncer e doenças inflamatórias, como uma diverticulite aguda operada em emergência”, destaca o proctologista Fernando Lyrio. Ele acrescenta que a ostomia, em algumas situações, é usada no pós-operatório de cirurgias no intestino e tem papel protetor. Ela facilita a cicatrização e evita infecções. Outras causas são traumatismos decorrentes de acidentes e má-formação congênita. A intervenção é temporária ou permanente, a depender da normalização das funções do reto. Quando ele não funciona de forma adequada e precisa ser removido, a ostomia é definitiva. “Felizmente, a maioria dos casos é reversível”, afirma o especialista.

Presidente da Aosb, Nilza Fonseca, 59 anos, passou por uma colostomia (ver quadro) devido ao diagnóstico de doença de Chron, condição crônica de inflamação no intestino. Os sintomas mais comuns são dor abdominal intensa e diarreia. Apesar do sofrimento, ela conta que não aceitava a possibilidade de usar uma bolsa coletora. “Eu dizia que preferia morrer a passar por uma ostomia. Mas, quando vi que ia morrer mesmo, eu tive que fazer”, relata. Com o procedimento, ela retomou a qualidade de vida e mudou completamente de opinião. “Hoje, eu estou superbem. É como se eu não tivesse nada. Faço academia, dança de salão, viajo, vou à praia”, diz, animada.

Zuleika de Souza/CBD.A. Press

No entanto, os primeiros dois anos foram difíceis, pois o procedimento foi realizado de forma errada, a ostomia estava mal posicionada. Ela teve complicações, um prolapso (intestino exageradamente para fora) e fístulas (feridas profundas ou úlceras no trato intestinal). “Eu vivia internada, perdi bastante peso e sentia muita dor. A situação me deixava muito triste. Eu sempre fui vaidosa, mas estava usando vestidos enormes para me esconder”, descreve. Os problemas foram resolvidos com a realização de uma nova ostomia, desta vez bem-sucedida. “Foi o que trouxe a minha autoestima de volta”, afirma Nilza.

Além de prolapso e fístulas, outras complicações podem ocorrer, como a estenose (estreitamento do ostoma) e a dermatite periestoma. Esta última ocorre quando a abertura da bolsa coletora é de tamanho inadequado. “As bolsas têm que ser cortadas no diâmetro perfeito. Caso contrário, as enzimas digestivas e outras secreções vão atingir a pele, provocando dor e possíveis infecções”, afirma o proctologista Fernando Lyrio.

Segundo a estomaterapeuta (enfermeira especializada em estomia) Ana Lúcia da Silva, três fatores fundamentais para uma boa recuperação. “O apoio dos familiares, o suporte dos profissionais e o acesso a material de qualidade e em quantidade suficiente”, lista Ana Lúcia, que também é professora do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília. O hospital universitário tem um serviço de atendimento cujo foco é a reinserção social dos pacientes. “Eles podem sentir vergonha e passar por constrangimentos. Acabam deixando de sair de casa e ficam em isolamento”, lamenta. Na verdade, levando em consideração alguns cuidados, a vida do ostomizado seguirá com qualidade.

Sem dúvida, a alimentação dessa pessoa deverá ser saudável, com restrição a refeições que provoquem diarreia, constipação e gases. Os exercícios físicos podem ser praticados, desde que não envolvam esforço excessivo nos músculos abdominais. Também é preciso evitar colisões ou traumas na área do ostoma. O apoio de uma equipe de diferentes profissionais é um fator importante, podendo incluir estomaterapeutas, nutricionistas ou nutrólogos, psicólogos e um médico especializado na área de realização do ostoma. A estomaterapeuta Thais Salimbeni incentiva o contato com pacientes ostomizados já adaptados à nova rotina. “O iniciante vê que é possível ter uma vida normal”, afirma Thais, que também é assessora técnica de uma empresa de materiais para ostomia.

Ela destaca que a sexualidade é outro tema importante no processo de adaptação. Em alguns casos, a lesão danifica a região genital/reprodutora. Mas, de modo geral, isso não ocorre e as limitações são poucas. “Tentamos mostrar que a sexualidade não é só o ato sexual em si — tem o lado da troca de carinho, do diálogo. E as pessoas podem usar a criatividade, usar uma cinta, lingeries diferentes”, recomenda.

“Não é muito bonito ou erótico, mas a sexualidade não está ligada somente ao corpo. É possível se relacionar normalmente, não precisa se privar de uma vida afetiva e íntima”, opina Guilherme Caetano, 42 anos. Ele tem uma ileostomia há cerca de dois anos, quando teve uma doença inflamatória no intestino chamada de retocolite ulcerativa. Ele conta que a ostomia foi um incentivo para dar mais atenção à saúde e sair de uma vida sedentária. Ele caminha e faz alongamentos regularmente. Um dos motivos para manter a boa forma é ter melhor aderência da bolsa, o que é mais difícil com a obesidade.

Guilherme também acredita que a imagem sobre si mesmo tem um papel fundamental na recuperação. “As pessoas com melhor autoestima são as mais motivadas, colaboram com o tratamento e encaram a situação com mais facilidade. É preciso focar no que você é capaz e não na limitação ”, afirma. O processo de se aceitar e se recuperar é mais fácil com informação e apoio. “Quando a pessoa está preparada psicologicamente, tem uma cirurgia benfeita e uma bolsa de qualidade, tudo ajuda a ter uma qualidade de vida melhor”, considera Nilza Fonseca.

Ainda assim, ela admite que sente um pouco de constrangimento. “É algo muito íntimo, as pessoas não gostam de ver. Tive muito apoio do meu marido e das minhas filhas, mas evito trocar a bolsa na frente deles.” Ela acredita que as mulheres têm mais criatividade na hora de lidar com a ostomia. Damaris Moraes, 50 anos, é um exemplo. Ela escreveu a cartilha Mulher com ostomia: você é capaz de manter o encanto.

Entre outras orientações, ela mostra que é possível ser fashion, com dicas para customizar a bolsa coletora e ideias do que vestir na praia e nas situações cotidianas. Damaris conta que foi diagnosticada aos 20 anos com retocolite ulcerativa. Com o passar do tempo, o caso se agravou e parou de responder ao tratamento medicamentoso. “Eu tinha dor, diarreia o dia todo, perdia muito sangue.” A ostomia veio aos 35 anos, quando ela já não conseguia nem se levantar da cama.

“Quando o médico me falava da ostomia, eu pensava que a minha vida ia acabar, que o meu marido ia me largar. Mas a aceitação dele foi anterior à minha. O olhar dele sobre mim foi muito amoroso e ele não perdeu o desejo por mim”, descreve. Ela acredita que, quando a pessoa passa por uma doença grave, a aceitação da bolsa ocorre com mais facilidade. “O paciente fica aliviado de não sentir mais dor. Eu estava muito doente e comecei a ficar bem.”

Assim, ela se adaptou rápido. “Eu resolvi que precisava lidar com aquilo da melhor maneira possível.” Uma enfermeira notou a evolução dela e começou a convidá-la para conversar com outros pacientes. “Eu resolvi tirar várias fotos e fazer um álbum para a enfermeira mostrar aos demais pacientes.” Daí surgiu o incentivo para escrever a cartilha, que, este ano, ganhou uma sétima edição em formato de livro.

Damaris acredita que as informações são importantes para ajudar a diminuir o preconceito sobre o tema e aumentar a confiança dos pacientes. Ela afirma que a autoestima está muito relacionada com a forma como vemos as pessoas e nos identificamos com elas. “As mulheres se veem bonitas quando veem outras com ostomia se divertindo e vestindo roupas legais”, afirma.

Ela também faz um trabalho voluntário de visitar os pacientes que precisam da ostomia. Ela diz que se motivou após ouvir o depoimento de uma esposa, na Associação de Ostomizados de Goiás, estado onde mora. “Ela me disse: ‘Se o meu marido tivesse conhecido vocês antes, ele não estaria morrendo hoje. Ele disse que preferia morrer do que ter uma bolsa de fezes’”, relata. O contato com os pacientes a estimulou a estudar psicologia. Ela está no último ano do curso. Damaris era professora de inglês, mas foi aposentada por invalidez. Um de seus planos é voltar a trabalhar, já que sente apta para isso.

Na cartilha, um conselho se sobressai: “Uma coisa que todos temos em comum: queremos ser aceitos, inclusive por nós mesmos. Nossa imagem corporal mudou e, cá entre nós, não ficamos com abdomens mais bonitos, isso é um fato. Mas, foi por uma boa causa, isso é também é um fato. Quando chegamos nesse ponto, estamos prontos a tirar o melhor partido possível da nossa realidade”.

Um longo período de provação

Dezenove anos sem sair de casa. Enquanto muitas pessoas têm dificuldade em aceitar a bolsa coletora, ela era um sonho para Ivanildo Silva. Não existia material adequado para o caso dele, que precisou contar apenas com curativos. Eles precisavam ser trocados com frequência, a cada duas ou três horas, o que o impossibilitava de sair e até de dormir com tranquilidade. O problema foi iniciado após repetidas crises de apendicite, que provocaram uma infecção generalizada. Foram 11 meses de internação, três deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Eu pensei que ele não escaparia, mas preferi acreditar em um milagre”, admite a mãe, Maria do Carmo de Souza, 70 anos. Uma enfermeira perguntou se ela era religiosa, pois aquele era o momento de chamar um padre. E assim Ivanildo recebeu uma extrema-unção.

Ele perdeu metade do intestino e, no pior momento, teve 18 fístulas no corpo. As feridas expostas que não cicatrizavam impediam que a bolsa coletora se fixasse na pele. Quando finalmente saiu do hospital, pesava 44kg, com 1,72m de altura. “Isso me afetou muito psicologicamente. Eu senti depressão, estresse, angústia. E sofri muitas perdas”, conta. Aos 24 anos, ele precisou deixar o emprego como comerciante e perdeu a noiva, mas faz questão de defendê-la. “Ela está totalmente perdoada, a minha situação era muito crítica”, afirma.

Mesmo um simples copo de água provocava desconforto. As fístulas vazavam com facilidade o líquido do intestino e provocavam ardência. “Cheguei a pensar que mais valia a morte do que a vida. Eu não vivia sem a bolsa, só sobrevivia”, define Ivanildo. Para enfrentar os problemas, ele buscou a religião. “Eu dobrei o joelho e pedi muita força.” Ele acredita que, para superar uma situação de dificuldade, o primeiro lado a ser fortalecido é o espiritual. “Se a mente e o espírito não estiverem bem, o corpo não reage”, opina.

Há dois anos, um estomaterapeuta trouxe a boa notícia de que existia uma bolsa adequada para o caso dele. Foram quatro meses de tentativas e visitas de especialistas de vários estados até encontrar o modelo certo. Ele ainda precisou esperar quatro meses para ter confirmado pela Justiça o direito de receber os materiais, que não eram fornecidos pelo sistema público de saúde.

O primeiro sono com a bolsa trouxe uma sensação que ele tinha esquecido. “Depois de 19 anos, eu consegui dormir uma noite direito”, conta. Ele guarda um sentimento de profunda gratidão aos profissionais que o acompanharam. “Por tudo que eles fizeram por mim, hoje eu tenho vontade de viver. Não vou desistir, é uma questão de ser grato e reconhecer todo o tratamento que recebi”, afirma. Agora, com 45 anos, ele pode se alimentar melhor e até se preocupa em manter o peso. Acorda cedo, às 6h, e logo faz uma caminhada de 8km, além de se exercitar nas academias comunitárias ao ar livre. Também tem um hobby: cuidar de um peixe beta azul-escuro. Ivanildo conta que o indicado é oferecer apenas três bolinhas de ração, mas ele, que passou tanto tempo sem poder comer direito, não consegue dar tão pouco alimento. Ivanildo se solidariza com a situação do peixinho. De certa forma, ele sabe como é viver em um aquário.

Tipos de ostomia

A palavra estoma (ou ostoma) tem origem grega, stóma, e significa boca. Assim, a ostomia representa vários tipos de abertura de um órgão para o exterior. Exemplos são a traqueostomia, realizada na traqueia para permitir a passagem de ar; e a gastrostomia, realizada no estômago para permitir a chegada de alimentos por uma sonda. As variações que precisam de uma bolsa coletora são as seguintes:

» Ileostomia: comunica o intestino delgado com o exterior. Elimina fezes líquidas e funciona várias vezes ao dia. Normalmente, localiza-se na parte inferior direita do abdômen.

» Colostomia: comunica o intestino grosso com o exterior. Elimina fezes mais consistentes e funciona poucas vezes ao dia. Pode ser localizada em vários locais do abdômen.

» Urostomia: comunica o aparelho urinário com o exterior. Elimina urina continuamente em forma de gotas.

Saiba mais

» As bolsas coletoras e outros materiais associados (como a pasta ou pó de proteção da pele) são fornecidos gratuitamente nos hospitais públicos. Os planos de saúde também são obrigados a fornecer esses equipamentos.

» Desde 2004, a ostomia é considerada uma deficiência física. Tal condição garante o acesso a alguns direitos, como acesso preferencial em filas e isenção de certos impostos. No entanto, os benefícios dependem das características de cada caso, como a incapacidade para voltar ao trabalho, a renda, a causa do procedimento, entre outros fatores. Para conhecer os direitos, é importante consultar uma associação de ostomizados ou um advogado.

» Em 2007, foi criado o Dia Nacional dos Ostomizados: 16 de novembro. Em 2014, houve outra conquista: a aprovação do símbolo nacional da pessoa ostomizada, que deve ser colocado de forma visível em todos os locais que possibilitem acesso, circulação e uso pelas pessoas com essa característica. Um dos principais objetivos é identificar os banheiros adaptados para o esvaziamento da bolsa coletora, que contam com uma ducha, uma bancada e um vaso sanitário menor e mais alto.

» Não existe um número oficial de pessoas com ostomia no Brasil. “Essa, inclusive, é uma reivindicação nossa. Saber esse número ajudaria a subsidiar as políticas públicas”, afirma Candida Carvalheira, atual tesoureira e ex-presidente da Associação Brasileira de Ostomizados (Abraso). Baseando-se nas associações brasileiras, a Abraso estima que existam pelo menos 150 mil ostomizados. “Mas acreditamos que essa quantidade seja maior. Nem toda pessoa com ostomia é ligada a uma associação e muitos até escondem essa condição por vergonha ou medo de perder o emprego”, lamenta Candida. Ela defende que é preciso levantar os dados da rede pública e privada.

» Para mais informações, entre em contato com a Associação dos Ostomizados de Brasília, nos telefones (61) 8110-3443 ou 8426-6603. O grupo tem reuniões toda primeira sexta-feira do mês, exceto em feriados ou próximo deles, quando os encontros são transferidos para a sexta-feira da semana seguinte.

Leia aqui
A cartilha Mulher com ostomia — você é capaz de manter o encanto, de Damaris Morais:

SENADO APROVA LEI PARA BENEFICIAR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

 




SUBSTITUTIVO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 4, DE 2015, AO PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 6, DE 2003
(PROJETO DE LEI Nº 7.699, DE 2006, NA CÂMARA DOS DEPUTADOS)

Dispõe sobre o Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei Brasileira da Inclusão.

CLIQUE AQUI PARA VER NA ÍNTEGRA A LEI APROVADA SOBRE OS BENEFÍCIOS PARA AS PESSOAS COM DEFIC IÊNCIA

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COMO CONTROLAR A DOENÇAS DE CROHN COM DIETA.


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A doença de Crohn causa inflamação no intestino, onde ocorre uma reação auto-imune na parede intestinal. Como é relacionada ao intestino, é normal que as pessoas questionem qual o papel dos alimentos no processo da doença. Surpreendentemente, o processo da doença é inteiramente inflamatório, então a dieta não contribui na causa do problema, porém tem um grande papel na digestão e absorção de nutrientes e, então, pode influenciar os sintomas da doença.
 
Declaração dos Direitos dos Ostomizados

Esta Declaração dos Direitos dos Ostomizados apresenta as necessidades especiais desse grupo específico e os cuidados que eles requerem. Eles precisam receber as informações e cuidados que os capacitem a viver uma vida autônoma e independente e participar de todos os processos decisórios.
É o objetivo declarado da Associação Internacional de Ostomizados que essa Declaração de Direitos seja reconhecida em todos os países do mundo.
O ostomizado deve:
1. Receber aconselhamento pré-operatório para assegurar que ele tenha pleno conhecimento dos benefícios da cirurgia e dos fatos essenciais sobre viver com um ostoma.
2. Ter um ostoma bem feito e bem localizado, com consideração integral e adequada ao conforto do paciente.
3. Receber apoio médico e profissional experiente e cuidados de
enfermagem especializada em ostomas nos períodos pré e pós operatório, tanto no hospital como na sua comunidade.
4. Receber apoio e informação para o benefício da família, cuidadores e amigos, a fim de aumentar o entendimento sobre as condições e adaptações que são necessárias para se alcançar um padrão de vida satisfatório com um ostoma.
5. Receber informações completas e imparciais sobre todos os
fornecimentos e produtos relevantes disponíveis em seu país
6. Ter acesso irrestrito à variedade de produtos acessíveis para
ostomia.
7. Receber informações sobre sua Associação Nacional de Ostomizados e os serviços e apoio que podem ser oferecidos.
8. Estar protegido de toda e qualquer forma de discriminação.
9. Estar seguro de que toda informação pessoal relacionada à sua cirurgia de ostomia será tratada com discrição e confidencialidade para manter sua privacidade; e que nenhuma informação sobre sua condição clínica será divulgada por qualquer pessoa que a possua, para entidades envolvidas com a
fabricação, comércio ou distribuição de materiais relacionados à ostomia; nem poderá ser divulgada para qualquer pessoa que se beneficiará, direta ou indiretamente, por causa de sua relação com o mercado de produtos de ostomia, sem o consentimento expresso do ostomizado.

Emitido pelo Comitê de Coordenação da IOA em junho de 1993
Revisado em junho de 1997
Revisado pelo Conselho Mundial em 2004 e 2007.


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